Chego ao Alentejo como se percorresse uma paisagem dentro de mim. Desde miúdo que conheço este abrigo seguro, este esconderijo de luz.
A cal não tem cor. É luz fóssil aprisionada numa concha imaginária. Cresce com o tempo, como uma espécie de pele das casas, camada sobre camada.



20161120

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2 comentários:

  1. Olá, José Vilhena!

    Fico mesmo sem palavras ao ver tanta beleza. Parabéns!
    Este azul, igual ao de Cheefchaouen, e a luz da cal, tiram-me o fôlego.

    Sou alentejana, mas de Beja.

    Um abraço com estima e consideração.

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