Chego ao Alentejo como se percorresse uma paisagem dentro de mim. Desde miúdo que conheço este abrigo seguro, este esconderijo de luz.
A cal não tem cor. É luz fóssil aprisionada numa concha imaginária. Cresce com o tempo, como uma espécie de pele das casas, camada sobre camada.



20140702

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2 comentários:

  1. Esta foto es fantástica, José! que extrañas perspectivas crean este collage de texturas y formas! Me encanta!
    Un beso

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  2. ...as chaminés no Alentejo, embora se enquadrem num estilo comum, acabam por ser muito individualizadas, refletindo os gostos e, também, a posse dos seus proprietários.
    Gosto de as descobrir por entre os telhados...
    um abraço

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