Chego ao Alentejo como se percorresse uma paisagem dentro de mim. Desde miúdo que conheço este abrigo seguro, este esconderijo de luz.
A cal não tem cor. É luz fóssil aprisionada numa concha imaginária. Cresce com o tempo, como uma espécie de pele das casas, camada sobre camada.



20150204

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2 comentários:

  1. O azul é mesmo alentejano...
    das barras do casario.
    Saudações poéticas!

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  2. É verdade.
    :)
    Obrigado pela visita e simpatia.
    um abraço até Lagos.

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